quinta-feira, 23 de abril de 2009


Quantas imagens lindas de água há na Internet.

Água deve ser pública. Jamais privatizada. Tem que ser cuidada por todos, e , principalmente, por prefeituras e governos, estaduais ou federais. Deve-se zelar por ela sempre.

Poluidores devem ser punidos. Não há mais desculpas para sujar-se a água com dejectos da indústria e de outras atividades humanas. O custo das multas, para quem não se importa com o mundo, deve ser maior que o custo de tornar uma indústria limpa. Isto é, uma que devolve à natureza uma água com a mesma qualidade daquela que recebeu.

Saneamento básico não é sinal de avanço. É indiscutível. Básico. Uma prefeitura há que ser muito corrupta para não ter toda sua população servida por redes de água e esgoto. No Rio de Janeiro, em 2009, há inúmeras comunidades sem este serviço.

Ao consumirmos, consumimos água. Para produzir-se alimentos, roupas, automóveis, aparelhos eletrônicos, papel e tudo o mais que usamos, precisamos de um oceano de água por dia.

Ao nos desfazermos de nosso lixo, que aumenta a cada dia, usamos mais água, e a poluímos com os rios de chorume de nosso lixo não separado.

É uma ilusão pensarmos isoladamente, como país, que não sofreremos a falta de água. O problema logo afetará a todos. Quando faltar para uns, estes avançarão sobre os que a tem.

E como podemos nos conformar em beber água em garrafa, com marca? Como se pode, sob as barbas dos cidadãos que, distraídos de sua vigilância cívica, assistem suas novelas, privatizar-se a água? Como muitas pessoas pelo mundo, sou pelo boicote à água 'particular'. Devemos exigir que todos os locais tenham bebedores e fontes, como antigamente; restaurantes e bares devem, por cortesia ou por lei, servir água filtrada em jarras.

A arquitetura das casa e edifícios deve ser adaptada para coletar água das chuvas. Isto também deve ser exigido por lei. Os prédios públicos devem sair à frente, dando exemplo.

Mas que prefeitura se habilita?