Ele, austero, ela, curvilínea.
Tímidos, mantinham sempre uma palavra ou uma sentença entre si.
No diálogo, ele, fatalista, ela, justaposição, adição, esclarecimento - uma graça!.
Entre amigos apenas, ele recordava, era reticente, enigmático, deixava para os outros as conclusões.
Com Vírgula, complementava-se.
Juntos formavam ideias, obtinham coerência, construíam de textos épicos a memes.
Juntos "podiam", em qualquer lugar, em todos os idiomas.
Como havia amor, Ponto, com sua linda Vírgula tiveram um filho, Ponto e Vírgula.
Mas, isso já faz tanto tempo!
Ponto e Vírgula, agora, anda por aí, pode ser encontrado.
Segue, no que pode, o rumo dos pais.
Para alguns, saiu ao pai...para outros, é evidente que puxou a mãe.
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