domingo, 13 de agosto de 2017


Liberem as drogas!

Se liberar as drogas, se o estado tiver um controle legal de sua venda, desmontaremos um universo de tráfico, de armações estratégicas de guerra no Brasil (Rio), e a droga renderá impostos aos cofres públicos. Pouparemos vidas, lágrimas, esforços e verbas, e ainda receberemos grana por isso.
Ah se o exército fosse esperto...

Mexicanização do Brasil

Quando alguém lhe disser que o Brasil está sofrendo uma mexicanização, lembre-se do que vou te dizer aqui em baixo:
A um amigo mexicano, engenheiro e jovem, foi oferecido um trabalho numa empresa estrangeira atuando no México, e o trabalho lhe interessou, pois era na sua área. Bem (...está sentado? ...), de segunda a domingo de 8 às 23 hrs.
(Restaurantes, cinemas e hotéis irão certamente à falência)

Um sonho geopolítico

Essa noite, tive um sonho geopolítico.
Sonhei que Lula era eleito em 2018 e estava às voltas com a criação da Comulatina. Uma comunidade internacional que ia do México ao Uruguai, passando por todos os países da América Central, caribenhos, os amazônicos e andinos, incluindo as nações indígenas de cada região.
Dirigentes e movimentos sociais estavam reunidos no Fórum Comulatina e discutiam a nova moeda, a Latina, e os intercâmbios de conhecimentos tradicionais, acadêmicos, tecnológicos, recursos, comércio e outros.
Movimentos de mulheres, LGBT, de negros e outros estavam em massa. Os espaços estavam lotados de jovens e crianças.
Lá fora, o estacionamento estava lotado de bicicletas, as fontes jorravam com água potável, havia gramados e árvores frutíferas. Enchemos o bolso com jabuticabas.
Percebi que aquilo era um sonho e senti que era viável. O dia então despertou. E fazia muito sol!

viver em redoma X viver livre e leve

Viver em um condomínio protegido por grades e seguranças, andar de carro blindado ou com vidro escuro, não usar jamais transporte público, cercar-se de empregados, delegando a vida, os filhos, a alimentação e tudo de essencial a pessoas que você emprega, mas que no íntimo menospreza....nada disso, a médio prazo é sustentável ou bom.
Sustentável e bom é viver com menos, conhecer as pessoas da rua, caminhar, comprar em lojas pequenas, pessoais, tomar parte na preparação da sua comida, olhar e acompanhar seus filhos, tudo sem exagero, com participação coletiva e compartilhamento de tarefas.
Sustentável é ser uma rainha e poder ir ao supermercado. Isso foi o que me contou uma amiga dinamarquesa há muitos anos, que encontrava a rainha Silvia na rua, no supermercado ou no café. Sem seguranças, sem pompa. Apenas um ser humano como o caixa, o garçon, você ou eu.

domingo, 6 de agosto de 2017

Violinistas andando sobre telhados do Brasil

Qualquer judeu que conheça a história do nosso povo, sabe o que é ser perseguido, expulso, morto, isolado, nao ser benvindo, ser olhado com esquisitice ao longo de sua vida - hoje mesmo!

Não é necessário ser madre Teresa De Calcutá para ver-se no outro, no vendedor de esfiha, no pobre dormindo na rua, no ocupante do barco lotado à deriva no oceano.

Eu me vejo assim, num banal exercício de pensar que fomos mascates no Brasil vendendo fiado de porta em porta, fomos mendigos famintos e pestilentos nas ruas do gueto de Varsóvia, fomos os ocupantes de navios que não puderam aqui atracar.

Não é preciso muito para perceber de que lado nós, judeus brasileiros, de fato estamos. Violinistas andando por telhados - assim  Scholem Aleichem nos descreveu. E é bom que tenhamos humildade para entender que isso é bem mais do que um musical de sucesso.