quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Canadian KINROSS and the criminal extraction of gold in Minas Gerais, Brazil.

https://www.facebook.com/apoloheringerlisbo/videos/876984019039072/

Depois que vi este vídeo, em que o CQC da Band vai até Paracatu, em Minas, fazer uma denúncia do crime de lesa-humanidade que a canadense Kinross está cometendo ali, escrevi para o Globe and Mail. Este é o maior jornal de Toronto, no Canadá, e de onde é a empresa, e estou aguardando que façam uma matéria sobre o tema. Até agora, apenas me encaminharam para a seção de "business", que para mim não tem nada que ver. É um crime! Pessoas com câncer, deformadas, com lesões, fetus mal formados, etc. Vida podre pela extração de ouro feita como a cara deles na região. Claro que ainda não tivemos a manifestação do Ministério do Meio Ambiente, sentado (a) sobre seu bundão, nem do Ministério Público.

Aqui vai por onde anda a troca de mensagens com o Globe and Mail.

Please above is a video with information on the crime KINROSS, a Canadian gold maining company, is commiting in the Brazilian town of Paracatu. Tha video is in Portuguese and shows the story, the high rate of cancer in the region, the contamisnatios with arsenisc and mercury of the water, soil and air in the region. A crime. There is no other definition.

Will you answer to my message? Will you bother to reveal these bad news provoked by a Canadian company abroad to you readers? We do hope so. Waiting for your reply!
Please contact one of our Report on Business editors. Roula Meditskos <RMeditskos@globeandmail.com. Thank you
I will, but I think the theme doesn't really belong to a business section of a newspaper. It is a scandal, a criminal Behavior the Kinross is adopting in yhe Brazilian town, as I mentioned. High rates of câncer in the populatiosn and other fatal and deforming deseases.
If you want, I can provide the translation of the vídeo I sent you first, so that you can understand the seriousness of this denounce.

Vale-Lama

Quem falará da Vale-Lama em um mês? De desastre ambiental, em desastre ambiental, o Brasil ficará mesmo para as baratas. Nem se fale o planeta. O Brasil, cujas belezas já foram versos e canções, por terras férteis, matas imensas, rios caudalosos, lindo mar, 8000 e tantos kms de praias... esse mesmo Brasil jogou quase tudo fora. Transformou sua natureza generosa em riqueza de poucos e em destruição para muitos. ônia aleijada por Belo Monte e pela imunda fronteira Katia Soja Abreu, que insiste sempre em subir norte. Mar e rios, bem antes da lama, estavam já mortos e fétidos por falta de saneamento e de vergonha. Nas grandes cidades, os rios... quais? Não os vemos. São, no máximo, depósitos do esgoto das mesmas classes médias e altas que hoje reclamam da lama curtindo e compartilhando o Facebook. Vá ver o Rio Carioca, que dá nome ao carioca, vá ver como ele desemboca na Baía Podre da Guanabara. Vá ao Tamaduateí, Pinheiros ou Tietê, em São Paulo...veja, se puder, e sinta o que carregam. É o tradicional e insistente descaso brasileiro com águas! Temos muita, sempre e burramente dissemos. E há muito, muito mesmo, mais o que falar sobre nosso desprezo por gente e por meio ambiente, que só lembramos quando ele nos falta.
Pouco resta. Quase nada restará para nossos filhos e netos. A Amaz

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Justiça Medieval

Você sabe que Rafael Braga Vieira, agora com 28 anos, foi preso sem julgamento quando tinha 26, PORTANTO, HÁ DOIS ANOS E MEIO, em julho de 2013? E continua preso. Rafael era catador de latas, morador de rua, negro. Foi preso em 20 de junho, durante as manifestações na Avenida Presidente Vargas, no Rio. "Já tinha sido preso por roubo em duas outras ocasiões e cumprido as penas completas", relata Eliane Brum (em Dois José e um Amarildo). Seu crime: estava carregando um frasco de Pinho Sol e outro de água sanitária. Sua vassoura não foi considerada suspeita. Onde estão, nesta hora, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Anistia Internacional, a desacreditada e injusta Justiça brasileira, e principalmente, onde está nossa indignação e clamor?

Nós que amamos tanto pedalar em Laranjeiras!


Os Wagons queridos!



USSR


Meus amados





Reminescências









sábado, 21 de novembro de 2015

Confere! Me reconheço nestas palavras!

As 5 ideias mais equivocadas sobre os índios no Brasil


As 5 ideias mais equivocadas sobre os índios no Brasil desmistificadas pelo professor e historiador José Ribamar Bessa Freire:

1 - O índio não é “genérico” - Cada tribo tem seus costumes, crenças e culturas. São 200 etnias, que falam 188 línguas diferentes.
2 - As culturas indígenas não são atrasadas - Os povos indígenas produzem saberes, ciências,arte refinada, literatura, poesia, música, religião.
3 - As culturas indígenas não são congeladas - Pensar que todo índio deveria andar nu ou de tanga é um equívoco tão grande que quando vemos o contrário tem gente acha estranho.
4 - Os índios não fazem parte apenas do passado - Como mostramos aqui, eles estão aí defendendo sua cultura. Também é errado pensar que a cultura deles é contraria à evolução e a tudo que é moderno.
5 - O brasileiro é índio sim! - Muitos tem a ideia de que o povo brasileiro foi só formado por nações européias e africanas. Na verdade, a origem vem de todos, mas o brasileiro tende a se identificar com a origem européia que foi a principal colonizadora.
Quer ler o estudo na íntegra? Então clique aqui: http://bit.ly/EquivocosIndigenas

Por um Brasil consciente, inteligente e solidário

originalmente publicado em  Projeto Gota D'Água












As 5 ideias mais equivocadas sobre os índios no Brasil desmistificadas pelo professor e historiador José Ribamar Bessa Freire:

1 - O índio não é “genérico” - Cada tribo tem seus costumes, crenças e culturas. São 200 etnias, que falam 188 línguas diferentes.

2 - As culturas indígenas não são atrasadas - Os povos indígenas produzem saberes, ciências,arte refinada, literatura, poesia, música, religião.

3 - As culturas indígenas não são congeladas - Pensar que todo índio deveria andar nu ou de tanga é um equívoco tão grande que quando vemos o contrário tem gente acha estranho.

4 - Os índios não fazem parte apenas do passado - Como mostramos aqui, eles estão aí defendendo sua cultura. Também é errado pensar que a cultura deles é contraria à evolução e a tudo que é moderno.

5 - O brasileiro é índio sim! - Muitos tem a ideia de que o povo brasileiro foi só formado por nações européias e africanas. Na verdade, a origem vem de todos, mas o brasileiro tende a se identificar com a origem européia que foi a principal colonizadora.

Quer ler o estudo na íntegra? Então clique aqui: http://bit.ly/EquivocosIndigenas

Por um Brasil consciente, inteligente e solidário

originalmente publicado em Projeto Gota D'Água

Simples

Simples. Há bens e serviços essenciais ao ser humano que não devem estar atrelados ao lucro. Portanto devem ser do estado. A água é um destes exemplos, educação, transporte e saúde são outros. Se temos no Brasil um histórico de más gestões pelo estado dos bens públicos isto não quer dizer que o estado é intrinsecamente um mal gestor. Vá a um país como o Canadá ou a vários outros que sabem gerir estatalmente seus bens essenciais, e poderá ver o grau de felicidade e de desenvolvimento de seus povos. É simples assim. Governantes "em todas as esferas" devem ser capazes de gerir e preservar os bens e serviços públicos essenciais, e não trabalhar em prol de seus interesses privados. E é disso que o cidadão deve zelar, e é com esta consciência que deve também escolher seus governantes. Uma sociedade que leva ao acesso de serviços de qualidade e de bens essenciais toda a sua população é uma sociedade evoluída e feliz. Ponto final.

Coisas boas que acontecem e não percebemos

O movimento dos estudantes de escolas públicas de São Paulo que estão lutando por manter suas escolas abertas e vivas, numa organização e com um poder de articulação surpreendentes, e o movimento da Marcha das Mulheres Negras, e a generosa doação do MST, de alimentos orgânicos por eles produzidos, aos alunos que estão ocupando as escolas de SP são três frescas lufadas de bom ar na nossa atual vida brasileira. Em frente povo!

Vento, Natal, Papa Francisco

Ventos sinceros disseram que Natal de verdade não tem que ter uma arvore de metal e fios, que promove um banco que deixa de pagar impostos para montar esta estrutura. Ao invés disso, os ventos ouviram as palavras deste sábio que é o mais sábio dos Papas!

Trump, o vômito!

Trump já é um pesadelo mundial, racista, em favor de que todos portem armas, de que os países árabes sejam detonados por bombas, salvando-se seus poços de petróleo...e agora, em nova versão, amigo do neto de Figueiredo, mais conservador e obtuso que seu "esquecido" avô (Figueiredo, que gostava mais de seus cavalos do que de gente, nos relinchos, ou melhor, nas palavras dele, foi o último "troço" militar no poder no Brasil. Fez uma coisa boa, convenhamos, pediu que o esquecêssemos. Taí. Mas precisava deixar este rastro Figa?)
Paulo Figueiredo Filho, neto do último ditador, João Baptista Figueiredo, constrói hotel que levará a marca Trump no Rio
brasil.elpais.com|Por Ediciones El País

Direitos indígenas vilipendiados

A comunidade indígena mixe de Tlahuitolpec, na província de Oaxaca, no México, foi objeto de plágio por parte da designer francesa Isabel Marant, que obteve a patente dos direitos de autor dos ancestrais bordados desse povo originário.

domingo, 15 de novembro de 2015

70


Foi há um tempo, um suspiro atrás, os bons humor e amores, as músicas da rádio FM, o rádio Blaupunkt, a luz azul, as flores descoladas da parede, as promessas rituais a deus nas vésperas de provas e exames, a cama desenrugada, o pijama com flores em versões vermelha e verde, as rusgas inaudíveis e invisíveis com a vizinha do 901, a esbelta e negra Lúcia e os quadrados de chocolate, as papas do caneco de alumínio voando em aviões e risadas, o triciclo verde Hércules com patamares traseiros, os seriados americanos na grade, os Carnavais do clube, o Jornal Nacional, as árvores tombadas, a seiva vermelha, o mendigo galã, o ar grosso, a sinusite diária, a sapatilha, o fusca cor de laranja com talas largas, a cidade sem cor, o elevador esmeralda OZ, os seixos brancos que faltavam na parede do hall, o primeiro e o segundo blocos, as bandas que cantavam em inglês, o plano secreto do elevador, os patins Estrela ajustáveis, do jogo da memória, os truques, a carne moída com arroz na casa de Fatinha, o carrossel e o escorrega na sala da vizinha testemunha de jeová do 602, o Aero Willis  bege com teto de vinil, o  poço artesiano, o aparelho de TV verde portátil, a cadeira de madeira de Itatiba, a mesa que de estudo que baixava, o Tesouro da Juventude na prateleira, a Delta Larousse no quarto ao lado, Viagem no Tempo, 1984, Laranja Mecânica, Arquipélago Gulag, Eram os Deuses Astronautas, Admirável Mundo Novo, O Processo, as baratas, as agendas, a carteira de coro, a avó, o pai e a mãe, os irmãos, os tios e os primos, o amigo do pai, a cadeira preta da Oca coberta por plástico transparente, a mulher argentina de pés e mãos longas e voz fina, o sofá roxo coberto por plástico transparente, o banheiro que nunca funcionou nem ninguém nunca consertou, a antena com Bombril, a faca sem ponta, o cachorro fera, a amiga da mãe, gorda e sábia, a vitrola portátil, o espelho convexo e côncavo, o armário, o sumiço das roupas, a porta do Dodge Dart levada por um carro na noite de Yom Kipur no dia do anúncio pela OPEP do embargo do petróleo, as guerras em Israel, o casaco jeans com pele de carneiro,  a chave do quarto, o buraco da fechadura, o Ovomaltine e a Viagem ao Espaço, os sucrilhos com leite quente (argh!), o Toddy, a mesa oval, o Estadão, as receitas, o Vietnam, os mortos nas esquinas, os espelhos estilhaçados, o fusca baleado, o sobrinho morto, o primo, a Sibéria...foi há um suspiro de tempo atrás.        

Triste

Que triste momento da história, do Brasil. E tudo deve ter uma fonte única, um princípio, um "olho d'água" fundamental. Será a ganância humana, o sentido de superioridade de uns sobre outros, o desprezo de tantos por tudo e todos que estejam no caminho de seu enriquecimento e prazer pessoais? Será a luta de classes o motor de toda desorganização global? Será a falta de educação formal, a pauperização de famílias que não lhes permite educarem seus filhos, ou o enriquecimento nababesco de outras, que deseducam louros rebentos com "consu-mimos" cegantes? Mas de onde vem tudo? De onde vem a irresponsabilidade e canalhice dos donos da Vale e da BHP em deixar o acidente criminoso acontecer e em não dar, após dias do assassinato de pessoas animais e natureza não darem as caras, não acudirem quem necessita? De onde vem o desprezo de todos pela água, elemento vital, indústrias, pessoas comuns e governos? De que lugar provem a inércia de governos que não se movem, que não tentam melhorar o país, que não enxergam que sem solos férteis e saudáveis, sem água limpa, sem matas não podemos viver?