terça-feira, 31 de maio de 2011

Urânio 238 - o filme

O filme, nos links abaixo,conta como o urânio empobrecido, rejeito das usinas atômicas, foi e é empregado em modernas bombas atômicas pelos EUA. Elas foram lançadas secretamente no Iran, Iraque e Afeganistão. Há décadas que se fala que um dos maiores perigos da tecnologia nuclear é o lixo atômico cair nas mãos de terroristas e se converter em bombas. Vejam neste filme que não foram os temidos terroristas que o fizeram, e sim o governo dos EUA, um terrorista institucional!


Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=3EUp5j1481g
parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=lNgZs1lyuGQ
Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=AZ4h6IeCalo
Parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=9uodiHzrefI

Privado ou Público

Quanto mais privada a sociedade, mais injusta. Quanto mais pública, mais democrática. Quanto mais escolas privadas, mais excluídos. Quanto mais escolas públicas, mais igualdade. Quanto mais espaços privados, mais exclusão. Quanto mais espaços públicos, mais trocas. Quanto mais águas privadas, pagas, de marcas, mais sede. Quanto mais águas públicas, mais saúde e distribuição. Quanto mais transporte privado, maior o congestionamento, a poluição o egoísmo e o desperdício. Quanto mais transporte público, mais inclusão e civilidade. Quanto mais clínicas e hospitais privados, mais doentes. Quanto mais saúde pública, mais saúde. Quanto mais privada a sociedade, mais corrupta. Quanto mais pública, mais participativa e inclusiva. Quanto mais quisermos mais, menos seremos. Quanto menos nos contentar, seremos mais, muitos de nós. Este é o sentido a seguir, do triste privado que ficamos, para o público que queremos ser.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Somos uma "má" notícia no "The Guardian"

Amazon rainforest activist shot dead

José Cláudio Ribeiro da Silva fought against illegal loggers and had received death threats but was refused police protection

Tom Phillips in Rio de Janeiro guardian.co.uk,
Tuesday 24 May 2011 19.59

José Cláudio Ribeiro da Silva had predicted his own murder six months before he was killed and received frequent death threats.
Six months after predicting his own murder, a leading rainforest defender has reportedly been gunned down in the Brazilian Amazon. José Cláudio Ribeiro da Silva and his wife, Maria do Espírito Santo, are said to have been killed in an ambush near their home in Nova Ipixuna, in Pará state, about 37 miles from Marabá.

According to a local newspaper, Diário do Pará, the couple had not had police protection despite getting frequent death threats because of their battle against illegal loggers and ranchers.

On Tuesday there were conflicting reports from about whether the killing happened on Monday night or Tuesday morning. A police spokesperson said there were reports of a "double homicide" at the settlement called Maçaranduba 2.

In a speech at a TEDx event in Manaus, in November, Da Silva spoke of his fears that loggers would try to silence him. "I could be here today talking to you and in one month you will get the news that I disappeared. I will protect the forest at all costs. That is why I could get a bullet in my head at any moment … because I denounce the loggers and charcoal producers, and that is why they think I cannot exist. [People] ask me, 'are you afraid?' Yes, I'm a human being, of course I am afraid. But my fear does not silence me. As long as I have the strength to walk I will denounce all of those who damage the forest."

Roberto Smeraldi, founder and director of the environmental group Amigos da Terra, who worked with Da Silva in the Amazon, said he had been in a meeting with Brazil's president, Dilma Rousseff, discussing changes to the forest code when the news broke of Da Silva being killed. "He was convinced he would be killed one day," Smeraldi said. He added that Da Silva had been "very active" in the fight against illegal forest burning and logging. According to Brazilian media reports, Rousseff has asked her chief of staff, Gilberto Carvalho, to offer support to the murder investigation.

"We now have another Chico Mendes," said Felipe Milanez, an environmental journalist from São Paulo, referring to the Amazonian rubber-tapper who became an environmental martyr after his murder in 1988. Milanez said that in a recent phone conversation with Da Silva's wife she had suggested the situation was "getting very ugly". Milanez added: "He knew the threats were very real. He was scared."

A 2008 report compiled by Brazilian human rights groups listed Da Silva as one of dozens of Amazon human rights and environmental activists "considered at risk" of assassination.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tudo é...

..conforto. O café da cafeteira. O despertador programado no celular, que pula feriados no despertar. O pão que salta da torradeira. O suco do espremedor. O chuveiro, que ao toque derrama sua água. Mágica. Nem esfregar precisa: produtos espumam com um mínimo de fricção. E o ralo, que encanto, que leva tudo para longe da visão (leve mesmo, cumpra esta sua missão). Não é mais da nossa conta. E a privada, um toque apenas. E aquilo não é mais da nossa conta. A partir deste ponto, não cuido e não falo mais. Alguém...alguém cuida de tudo. De preferência, não saberei quem. Alguém. Depois, o elevador, 1, 2 ou 3 andares. E o carro, a chave na ignição. Parado no trânsito-cágado, uso o celular. Como barrinhas e canto, com o rádio, uma canção. Mais uma dose de elevador, e nele, a televisão. E zap, o computador. A vida com toda a sua graça. Amizades, convites. exibição. Palestras, conversas. reclamação. Protestos mesmo! Elogios, fotos, filmes, palavrão. Ufa. Mais um sessão de elevador e carro, e, de volta ao lar. Família, computador e televisão.

Tudo é....

...carro. Os caminhos são carro. Ar é carro. Carro é cheiro e visão. Carro é audição. Mania e desejo. Conforto e exibição. Tudo no mundo é carro. Entre eu e você, corre um rio selvagem de carros desvairados. Te olho por sobre a maré alta dos carros que correm. Não me deixam te alcançar. Carro é entre. Partir e o chegar. Carro é vaga, moda, símbolo de ascensão. Dentro do carro sou Honda, BMW ou Fuscão. Sou van, ele caminhão. Ela é Kia, seu marido Porsche, deslizando como um avião. Carro é esporte, lazer, preocupação. Carro é seguro-perigoso. É peça e empecilho. Carro é caminho, espera e razão. Mundo carro este nosso.

terça-feira, 17 de maio de 2011

URÂNIO em Movi(e)mento

De 21 a 28 de maio,
no Parque das Ruínas e
Centro Cultural Laurinda Santos Lobo,
...ambos em Santa Teresa.

Urânio em Movi(e)mento - 1º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear, Rio de Janeiro 16 a 28 de maio 2011


"Césio. O brilho da morte" é um dos finalistas do Festival no Rio de Janeiro

Contato:

Márcia Gomes de Oliveira - Coordenadora

1º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear

http://www.uraniofestival.org/
http://www.uraniumfilmfestival.org/
info@uraniumfilmfestival.org

Tel: 2507 6704

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ilustre Deputado Aldo Rebelo

Para o link abaixo, que nos leva direto a um carta para o deputado federal Aldo Rebelo, proponente do novo Código Florestal, que reduz ainda mais as reservas de matas no Brasil, escrevi hoje:

http://www2.camara.gov.br/participe/fale-conosco/fale-com-o-deputado?DepValores=524144-SP-M-PCdoB&partidoDeputado=PCdoB&sexoDeputado=M&ufDeputado=SP



"Ilustre Deputado Aldo Rebelo,



Que Brasil, e que mundo deixaremos para nossos netos? Como entraremos para a história? Como entraram aqueles que saquearam o pau-brasil? Agora, mais grave, o desmatamento tem reflexos locais, nacionais e mundiais. No alvorecer de uma era que desperta para a necessidade de frearmos a destruição da natureza e o fracasso do modelo econômico vigente - e nele se inclui e agricultura denominada "agrobusiness" - um grupo que defende seus pequenos e particulares interesses, contra um desejo nacional, 'lobbeia' um deputado experiente e humano como vossa senhoria. Escute o povo, Deputado, saia às ruas. Pergunte. Eleito pelo povo, olhe o Brasil. Que futuro tem nossos netos sem nossas matas, sem nossa água, sem um solo vibrante e fresco, livre da química mortal que o agronegócio nele despeja?

Apelo para sua sábia reflexão.

Um abraço cidadão.

Maysa Blay"

domingo, 1 de maio de 2011

Última carta de Mordechai Anielewicz,

Mordechai Anielewicz, o líder de 23 anos do Levante do Gueto de Varsóvia, escreveu em sua última carta (datada de 23 Abril de 1943):


"O que aconteceu está além dos nossos sonhos mais selvagens. Duas vezes os alemães fugiram de nosso gueto. Uma de nossas companhias resistiu por quarenta minutos, e a outra, por mais de seis horas... Não tenho palavras para descrever-lhes as condições em que os judeus estão vivendo. Apenas alguns escolhidos vão resistir; mais cedo ou mais tarde, todo o resto perecerá.

A morte esta lançada. Nos abrigos em que nossos câmaradas estão se escondendo, nem mesmo uma vela pode ser acesa devido à falta de ar... O principal é: O sonho da minha vida se tornou realidade: eu vivi para ver a resistência judaica no gueto, em toda sua grandeza e glória."