Baratas parecem ser as herdeiras naturais do nosso planeta. Eu mesma já as acusei de elaborarem um plano sinistro - o consumo! - para acelerar nossa derrocada. Parecia uma teoria bem razoável!
Mas hoje, sem metáforas, acrescento algo de novo a esta palpitante especulação. Algo com bilhões de anos e que, seguramente, herdará o planeta.
São as arqueas. Assim são chamadas. São seres unicelulares e estão entre bactérias e seres eucariontes primitivos. Não tem o charme asqueroso das baratas. Não impactam a imaginação do leitor . Suas invejáveis cinturinhas, porém, medem-se em angstrons. Roa-se! Mas foram elas, muito provavelmente, os primeiros seres viventes da Terra. Delas, crê-se, surgiram todos os outros seres vivos.
E não é para menos. Suportam de tudo. E seguem vivendo. Suportam temperaturas extremas, salinidade máxima e , pasmem, radioatividade intensíssima. Neste último caso, submetidas a esta condição, seu DNA fica picotado, como era de se esperar, mas restitui-se...e as arqueas ressurgem, frescas.
É portanto fácil concluir que, depois de silenciar toda loucura e genialidade humana, as arqueas, estarão ainda aí. E por muito tempo. Esperam e desfrutam. Esperam já há dois ou três bilhões de anos. Que serão mais cinco, até que o Sol esfrie?
Neste interim, que poderá acontecer? Novas cadeias evolutivas? Nos moldes da que conhecemos ou noutro? E se novos tipos humanos surgirem no topo de uma nova cadeia evolutiva? Depois que fizerem suas aparição estranhos fungos, esquisitas estrelas do mar, peixes e tubarões inusitados, esdrúxulas abelhas, macacos minúsculos, neandertais poetas e uma nova gente, diferente da gente.
De que tipo serão estes seres do futuro, estes no topo da cadeia alimentar e evolutiva? Humanos, como nós? Super? Sub? Mega? Terão paixões? Dor de dente? Sentirão ciúmes? Envelhecerão? Implantarão próteses de silicone? Aplicarão na bolsa? Terão sutiens, celulares, carros e poços de petróleo? Pouco, ou nada, podemos dizer.
As arqueas, contudo, estarão aí para saber. Serão testemunhas da vida que, livre de nós, por certo, ressurgirá
Mas hoje, sem metáforas, acrescento algo de novo a esta palpitante especulação. Algo com bilhões de anos e que, seguramente, herdará o planeta.
São as arqueas. Assim são chamadas. São seres unicelulares e estão entre bactérias e seres eucariontes primitivos. Não tem o charme asqueroso das baratas. Não impactam a imaginação do leitor . Suas invejáveis cinturinhas, porém, medem-se em angstrons. Roa-se! Mas foram elas, muito provavelmente, os primeiros seres viventes da Terra. Delas, crê-se, surgiram todos os outros seres vivos.
E não é para menos. Suportam de tudo. E seguem vivendo. Suportam temperaturas extremas, salinidade máxima e , pasmem, radioatividade intensíssima. Neste último caso, submetidas a esta condição, seu DNA fica picotado, como era de se esperar, mas restitui-se...e as arqueas ressurgem, frescas.
É portanto fácil concluir que, depois de silenciar toda loucura e genialidade humana, as arqueas, estarão ainda aí. E por muito tempo. Esperam e desfrutam. Esperam já há dois ou três bilhões de anos. Que serão mais cinco, até que o Sol esfrie?
Neste interim, que poderá acontecer? Novas cadeias evolutivas? Nos moldes da que conhecemos ou noutro? E se novos tipos humanos surgirem no topo de uma nova cadeia evolutiva? Depois que fizerem suas aparição estranhos fungos, esquisitas estrelas do mar, peixes e tubarões inusitados, esdrúxulas abelhas, macacos minúsculos, neandertais poetas e uma nova gente, diferente da gente.
De que tipo serão estes seres do futuro, estes no topo da cadeia alimentar e evolutiva? Humanos, como nós? Super? Sub? Mega? Terão paixões? Dor de dente? Sentirão ciúmes? Envelhecerão? Implantarão próteses de silicone? Aplicarão na bolsa? Terão sutiens, celulares, carros e poços de petróleo? Pouco, ou nada, podemos dizer.
As arqueas, contudo, estarão aí para saber. Serão testemunhas da vida que, livre de nós, por certo, ressurgirá
Um comentário:
Maysa,
Aquela tese sobre o WTC: Uma análise da cobertura da imprensa carioca no 11 de setembro virou livro. Eu só pude ler o seu comentário hoje.
E para a nossa felicidade, o livro está disponibilizado gratuitamente na internet. O nome do livro é Imprensa histérica, Informação Prejudicada (Uma análise da cobertura carioca no 11 de setembro).
O endereço é http://imprensahisterica.zip.net
ou por meio do endereço
http://www.ebooksbrasil.org/nacionais/index.html
o meu e-mail para comentários ou críticas é a.monteirobarboza@gmail.com
Um grande abraço. E muito obrigado por ter escrito aquela carta na seção dos Leitores sobre os acontecimentos do 11 de setembro de 2001.
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