quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Consumismo, um plano sinistro!


Quem herdará o planeta quando daqui nos formos? Milionários excêntricos, em bunkers particulares? "Sarados" fisioculturistas? Ou praticantes de Tai-Chi-Chuan?

Amigos...os herdeiros da Terra serão as BARATAS!

Nojentas, repulsivas e asquerosas, são sempre as primeiras testemunhas de explosões nucleares. E, nestes casos, vêm fortalecidas. Darwin as favorece. Há (e haverá) sempre uma linhagem nova para desfrutar das deliciosas e bárbaras condições que só a inteligência e o brilhantismo científico humano podem criar.

O que não vemos é que arquitetam o nosso fim! Planejaram que nos tornaríamos consumistas. Criaram, por inexplicáveis meios, o desejo de termos sempre o que é novo, o que tem mais funções, o moderno, outra cor, a invenção, o mais confortável, outro mais, e mais outro.

Construíram shopping centers, as sinistras, e fizeram-nos achar que eram espaços de lazer e segurança. Consumo misturado com lazer, um prazer sem igual! Lazer no consumo. O furtivo prazer do novo. E num exercício de criatividade malévola, conduziram-nos a uma imensa produção de lixo, com embalagens fantásticas, de remota chance de reaproveitamento, e com produtos que rapidamente são descartados.

E tudo elas fizeram para seu próprio prazer! "Quanto mais lixo", brada a ignóbil rainha barata, "mais rico fica o nosso" - delas - "universo!". Lixões são seu delírio, sua mais bela conquista. E quanto mais se degrada o meio ambiente, mais propício ele se torna para a abominável espécie peri-planetária.

E, munidas de um pragmatismo invejável, afetam capitalistas e comunistas, indiferentemente. Baratas fazem os primeiros pensar que se o consumismo diminuir, as pessoas perderão seus empregos. Não permitem que pensem numa nova forma de viver, com novos meios de sobrevivência, derivados da própria preservação ambiental. Os segundos, comunistas velhos e atuais, são por elas conduzidos à mais completa falta de diálogo - e sem contestação, sabem as danadas, não pode sequer haver crítica quanto à degradação ambiental.

Ofuscam-nos, por certo. Não exigimos mudanças. Não promovemos mudanças sequer em nossas casas. Caminhamos de fato para um planeta entregue às baratas.

Que saída nos resta frente a tão astutas criaturas? A batalha, se quisermos lutar, será dura e longa! Nossas rivais vivem há milhões de anos na terra. Viram nascer e morrer dinossauros. Comeram os restos do nosso irmão das cavernas. Sabem, mas não contam, quem é o elo perdido entre nós e os grandes macacos.

Parecem mesmo que estão fadadas a permanecer na Terra quando nossos carros não rodarem mais, quando os raios ultra-violeta atingirem o planeta sem filtragem pela camada de ozônio, quando não houver mais geleiras - só água!- e quando pilhas, pláticos e pneus, flutuando sobre os continentes, servirem-lhes de habitat por ainda muitos e muitos milhões de anos.

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